A Revoada do CAN - Correio Aéreo Nacional.
Prepare seu avião e venha sentir o prazer de participar e voar num Evento Histórico, onde iremos fazer a Rota do Tocantins. Rota está que era feita pelo pessoal do Correio Aéreo Nacional de 1935.
HISTÓRIA DO CORREIO AÉREO NACIONAL
A possibilidade de levar notícias, remédios, livros, tijolos, mantimentos, informações e muitos outros itens necessários para as pequenas comunidades era um sonho que deveria ser tornado realidade.
No dia 12 de junho de 1931, pilotando um Curtiss Fledgling K-263, os tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nelson Freire Lavanère Wanderley realizaram o vôo inaugural do então chamado Correio Aéreo Militar, que passou a se chamar Correio Aéreo Nacional, ou CAN, em 1941.
A viagem, hoje realizada em 45 minutos pelos jatos da aviação comercial, demorou cinco horas e vinte minutos, embora estivesse prevista para durar duas horas a menos.
FATOS DA ÉPOCA
No ano de 1931, Lysias Rodrigues foi encarregado de uma missão bastante importante, talvez nem ele imaginasse quanto e com tantas repercurssões por muitos anos.
A companhia aérea norte-americana Pan American Airways buscava diminuir o tempo de sua viagem entre Buenos Aires e Miami, que era feita pelo litoral brasileiro do Rio de Janeiro até Belém “pelo irregular arco de círculo que descreve a costa brasileira (...)”.
Um percurso pela corda desse arco talvez permitisse uma maior economia de tempo\", como ele mesmo explica em Roteiro do Tocantins.
A Panam operava no Brasil desde 1930, quando começou a voar a rota Brasil-Estados Unidos e incorporava a Nyrba do Brasil, transformando-a em Panair. Mesmo assim precisava da autorização do governo brasileiro para fazer o estudo, que a concedeu desde que um oficial aviador acompanhasse a missão.
O Correio Aéreo Francês e as aventuras de seus pilotos, cruzando desertos, cordilheiras e oceanos, faziam sonhar os pilotos brasileiros.
As façanhas se sucediam desde que as Linhas Aéreas Latécoère inauguraram, em 1919, a ligação França-Marrocos, logo conquistando novos destinos e fazendo a glória de seus pilotos.
Jean Mermoz foi um dos ídolos da nova geração de pilotos brasileiros nos anos 20.
A Rota
O Correio Aéreo Militar foi criado em 1931 e dez anos mais tarde passou a ser chamado de Correio Aéreo Nacional, o CAN, nome pelo qual ficou conhecido em todo o Brasil e é lembrado até hoje.Todos os vôos partiam do Rio de Janeiro e muitas rotas eram percorridas por seus pilotos - sendo a Rota do Tocantins a mais importante delas. Para refazer esse trajeto e contar a história desses aviadores, fundamentais para o Brasil Central, tomou-se por base o livro Roteiro do Tocantins, escrito pelo tenente Lysias Rodrigues em 1931. O livro de Lysias descreve a epopéia que foi a abertura da rota, e o primeiro vôo, realizado em 14 de novembro de 1935, do Rio de Janeiro ao Pará, passando por Luziânia, Formosa, Cavalcante, Peixe, Paranã, Porto Nacional, Tocantínia, Pedro Afonso, Carolina, Tocantinópolis, Imperatriz, Marabá, Tucuruí, Baião, Cametá e Belém.
O projeto inicial, que resultou no livro Nas Asas do Correio Aéreo foi estrategicamente dividido em três grandes etapas. Na primeira, Tania Carvalho, junto com o piloto Tadeu Gobbi, pousou em todas cidades da Rota buscando a memória do CAN em livros, depoimentos e, principalmente, na lembrança das pessoas. A maioria delas trouxe de volta nomes, datas e fatos, como se até hoje os pilotos do CAN ainda por lá pousassem. E assim provaram que a história estava viva e merecia ser contada. O fotógrafo Lalo de Almeida iniciou, a seguir, sua primeira rodada de captura de imagens: um mês a bordo do Maule (um monomotor), mostrando a visão que os pilotos da época do CAN tinham do Brasil - tanto do ar, quanto das pequenas cidades por onde passavam, pernoitavam e mantinham estreitas relações com as comunidades. São desta etapa visões de tirar o fôlego como as de Chapada dos Veadeiros. Mais importante ainda, Lalo de Almeida e o piloto Tadeu Gobbi prepararam-se para a terceira e mais decisiva fase da aventura: refazer, a bordo do Stearman, com apoio de um segundo avião, o Maule, a Rota do Tocantins.
O piloto Isio Bacaleinick, o grande idealizador do projeto, decolou do Campo dos Afonsos, no bairro de Marechal Hermes, no Rio de Janeiro, onde funcionava a Escola de Aviação, nos anos 30 e fez diversos vôos pela cidade, de onde partiam todos os aviões do CAN. Essa foi a introdução da viagem, feita em abril. Sair pelo Brasil afora aconteceu mesmo em junho, numa operação quase de guerra, que exigiu muitas vezes o apoio da FAB.Viajar pelo Brasil Central, seguir uma grande distância com o Stearman implicou numa extensa e constante atenção estratégica, já que a autonomia de vôo do belo aviãozinho vermelho é de duas horas e meia e as peças de reposição não mais existem. Houve momentos de desespero e de improviso, com pequenos acidentes e soluções quase milagrosas.
Na missão, Lysias Rodrigues teve como acompanhante o sargento Soriano Bastos. A viagem durou quatro dias, os dois enfrentando tempestades e pousos forçados, vendo pistas sendo abertas com facões quase na hora da descida. O avião era um Waco CSO monomotor, biplano, com dois comandos e duas nacelas. O bagageiro era pequeno e mal dava para acomodar a bagagem dos dois tripulantes, que podiam até viajar com macacões, roupas mais confortáveis, mas precisavam descer nas cidades impecáveis, de farda, botas lustradas, como convinha a militares na época. No entanto, era uma missão do Correio Aéreo, a primeira numa região completamente desprovida de comunicação, e o bagageiro viajava repleto de jornais, revistas e cartas. Além disso, uma caixa de ferramentas era equipamento fundamental. Dentro dela, martelo, pregos, chaves de fenda e alicates, além de tesoura, agulhas e pedaços de tela, importantes para eventuais reparos no motor ou no revestimento do avião, todo de tela.
Eduardo Gomes, o criador do CAN, disputou duas eleições com Getúlio Vargas. Hoje é homenageado em Manaus, tendo o Aeroporto Internacional de Manaus com o seu nome.
AGENDA
IMPORTANTE
LEIA ABAIXO AS INFORMAÇÕES PONTO A PONTO...
NÃO DEIXE DE LER...
PRIMEIRA ETAPA- 02/10/2009 - Time: 21:00 Hs
PERNA 1- SBSC - SBMT
Santa Cruz - Campo de Marte
Distância: 164,5 nm Direto
Tempo de Vôo: 1:15
Combustível: 19,2 gal
Proa: 277
Altitute: FL 105
MAPA
Campo dos Afonsos Destaques na Rota
• Nome: SANTA CRUZ – RJ
• Latitude: 22º 55\' 56\" S
• Longitude : 43º 43\' 08\" W
• Prefixo : SBSC
• Altitude : 110 pés
• Comprimento :10 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 05 e 23
• COM: Torre Santa Cruz 118.80
• RDONAV: NDB SCR 255
• Decolaremos e subiremos para o nivel 060 na proa 286 para Angra dos Reis.
• Após Angra dos Reis curva a direita proa 291 para Guaratinguetá.
• Restinga de Marambaia
• Voaremos abaixo do tubulão (Aerovias UW62 – UW63 – UA311 – UW64)
• Rio Paraiba
• Corredor Visual Vale do Paraíba
• Rodovia Dutra e Airton Senna
• Corredores Fox – Índia – Juliet
IMPORTANTE
FOI MUDADO O AERÓDROMO DE SAIDA, POIS EM CAMPO DOS AFONSOS USANDO O FLIGHT SIMULATOR 2002 A AERONAVE SIMPLESMENTE AFUNDA COMO SE ESTIVESSE NA ÁGUA.
CURIOSIDADES :
• No ano de 1971, a Academia da Força Aérea é definitivamente transferida do Campo dos Afonsos para Pirassununga, sendo o seu primeiro comandante o Brigadeiro-do-Ar Geraldo Labarth Lebre.
• Funcionando a plenos pulmões no Campo dos Afonsos, já no ano de 1942, tornava-se evidente que o local, dentro da área do Rio de Janeiro - então Distrito Federal - não reunia condições, quer topográficas, quer meteorológicas, para o desenvolvimento de uma Academia do Ar, devendo-se levar em conta, também, que o tráfego de aviões comerciais e a ausência de campos de emergência na área impunham sérias limitações à instrução.
• No dia 12 de junho de 1931, pilotando um Curtiss Fledgling K-263, os tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nelson Freire realizaram o vôo inaugural do então chamado Correio Aéreo Militar, que só passou a se chamar Correio Aéreo Nacional em 1941.
• Eles voaram do Rio para São Paulo transportando um mala postal. Dentro delas duas cartas.
• Segundo constam, e os livros registram, ao ver tão diminuta carga, um oficial comentou com Eduardo Gomes: \" Nem precisava um avião, bastava um pombo-correio.\"
PRIMEIRA ETAPA - 02/10/2009
PERNA 2- SBMT - SBRP
Campo de Marte - Ribeirão Preto
Distância: 164,5 nm Direto
Tempo de Vôo: 1:15
Combustível: 19,2 gal
Proa: 277
Altitute: FL 105
MAPA
Campo de Marte Destaques na Rota
• Nome : SAO PAULO MARTE - SP
• Latitude : 23º 30\' 31\" S
• Longitude : 46º 38\' 15\" W
• Prefixo : SBMT
• Altitude : 2369 pés
• Comprimento : 1600 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 12 E 30
• COM: Solo 121.60 - Torre Marte 118.70
• RDONAV: NDB MAE 260
• Aeroclube de São Paulo
• Corredores Juliet – Echo
• Pico do Jaraguá
• Complexo Anhanguera - Bandeirantes
• SDAA – Expo Áero Brasil – Centro Aeronáutico de Araras
• Academia da Força Aérea em Pirassununga – Área Restrita, Somente com Autorização
• Controle Academia a cargo do mestre José Olyntho
• Toque e Arremetida em SBYS
CURIOSIDADES :
• O AEROCLUBE DE SÃO PAULO ( http://www.aeroclubesp.com.br ), é a mais conceituada escola na formação de novos pilotos.
• Esta primeira etapa é dedicada ao mestre José Olyntho. É a maneira mais lógica de homenagear o amigo, pelo excelente trabalho que o mesmo faz com prazer aqui na Vatsim. Visite o site do Treinamento. Clique Aqui.
• O Curtis-Fleding-Chalanger (foto abaixo ) se prepara para o primeiro vôo do Correio Aéreo Militar, em 12 de junho de 1931.
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SEGUNDA ETAPA - DIA 03/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 3 - SBRP – SBUR
Ribeirão Preto – Uberaba
Distância: 82,2 nm
Tempo de Vôo: 0:38
Combustível: 8,7 gal
Proa: 010
Altitute: FL 065
MAPA
Ribeirão Preto Destaques na Rota
• Nome : RIBEIRÃO PRETO / Leite Lopes
• Latitude : 21º 8\' 9\" S
• Longitude : 47º 46\' 34\" W
• Prefixo : SBRP
• Altitude : 1802 pés
• Comprimento : 1800 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 18 E 36
• COM: Controle e Torre Ribeirão 118.00
• RDONAV: NDB RPR 330
• Ferroban acompanhando o trajeto até a divisa com o estado de Minas Gerais
• 23 Km – é a distância de Ribeirão Preto para Sertãozinho – capital do Hóquei
• Rio Grande separa os estados de São Paulo e Minas Gerais
CURIOSIDADES :
• Planadores e ultraleves em vôo de instrução próximo ao aeroporto.
• Ribeirão Preto é conhecida como capital do chopp... Não é difícil achar uma chopperia, com churrascaria e uma cervejaria tudo junto, num só estabelecimento.
• Contam que existe uma chopperia na cidade que a matéria prima vem direto da cervejaria, que fica atrás do estabelecimento... Vem através de dutos...
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SEGUNDA ETAPA - DIA 03/10/2009
Perna 4 - SBUR – SNAG
Uberaba - Araguari
Distância: 66,3 nm
Tempo de Vôo: 0:31
Combustível: 6,9 gal
Proa: 006
Altitute: FL 065
MAPA
Uberaba Destaques na Rota
• Nome : UBERABA
• Latitude : 19º 45\' 51\" S
• Longitude : 47º 57\' 56\" W
• Prefixo : SBUR
• Altitude : 2649 pés
• Comprimento : 1759 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 17 e 35
• COM: Torre Uberaba 118.50
• RDONAV: NDB URB 235
• Observar torres metálicas 70 M, com balizamento ‘a direita da pista 17.
• Ferroban e a BR 050 acompanham toda a rota
• Uberlândia, uma das principais cidades do triangulo mineiro ficará no nosso caminho.
• NDB ULD 350
CURIOSIDADES :
• Se perguntarem pros mineiros as cidades de Minas que começam com a letra B, ele com certeza vão brincar e responder que são, Berizonte, Beraba, Berlândia e a Bóstia de Araguari
• Numa aproximação noturna, há o risco de se confundir a iluminação da Avenida Nenê Sabino, á esquerda da pista 17 com o balizamento da mesma.
• Aeronaves e planadores em vôo de instrução próximo ao Aeroporto.
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TERCEIRA ETAPA – DIA 09/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 5 - SNAG – SWUZ
Araguari - Luziania
Distância: 145,2 nm
Tempo de Vôo: 1:07
Combustível: 15,2 gal
Proa: 022
Altitide: FL 075
Araguari Destaques na Rota
• Nome : ARAGUARI
• Latitude : 18º 40\' 03\" S
• Longitude : 48º 11\' 23\" W
• Prefixo : SNAG
• Altitude : 3107 pés
• Comprimento : 1500 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Não
• Pistas: 05 e 23
• Poderíamos seguir a BR 050 até Luziânia, para ficarmos visual com a rodovia, porém ela faz uma curva que fará nosso vôo ficar comprido.
• Rio Paranaíba divide o estado de Minas Gerais e Goiás
• A primeira cidade após decolarmos recebeu o nome de Amanhece
• É um longo caminho até a cidade de Luziânia, após Cameri nos resta admirar a paisagem da região centro oeste.
• Pires do Rio, cidadezinha que ficará no meio do caminho, não nos dá um auxilio sequer
• NDB LUZ 400 é o nosso destino
CURIOSIDADES :
• Araguari é conhecida pela sua festa de peão de boiadeiro, fazendo parte do circuito nacional de rodeio.
• Araguari fica precisos 41 Km ao norte de Uberlândia.
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TERCEIRA ETAPA – DIA 09/10/2009
Perna 6 - SWUZ – SWFR
Luziânia – Formosa
Distância: 55,4 nm
Tempo de Vôo: 0:25
Combustível: 5,8 gal
Proa: 059
Altitude: FL 075
Luziânia Destaques na Rota
• Nome : LUZIÂNIA
• Latitude : 16º 15\' 39\" S
• Longitude: 78º 58\' 09\" W
• Prefixo : SWUZ
• Altitude : 3269 pés
• Comprimento : 1200 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Não
• Pistas: 11 e 29
• RDONAV: NDB LUZ 400
• Aproando 059 pra Formosa cruzaremos o Rio São Bartolomeu e cruzaremos a ponta da Bacia do São Bartolomeu.
• Se prosseguíssemos a esquerda acompanhando o rio rumo á Brasília, iríamos direto pro Lago Paranoá.
• Mas continuemos a proa até o NDB de Formosa FRM 210.
CURIOSIDADES :
• A rodovia BR 020 que liga Formosa a Brasília é também conhecida como Brasília – Fortaleza.
• Brasília está com os braços abertos para que se quiséssemos dar um toque e arremetida, porém poderíamos pegar algum tráfego fazendo com que nosso vôo demorasse mais do que esperado.
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TERCEIRA ETAPA –DIA 09/10/2009
Perna 7 - SWFR – SWCW
Formosa – Cavalcante
Distância: 107,6 nm
Tempo de Vôo: 0:50
Combustível: 11,3 gal
Proa: 016
Altitude: FL 085
Formosa Destaques na Rota
• Nome : FORMOSA
• Latitude : 15º 33\' 20\" S
• Longitude: 47º 20\' 41\" W
• Prefixo : SWFR
• Altitude : 3166 pés
• Comprimento : 1780 e 1195 mts
• Piso : Cascalho
• Sinalização : Não
• Pistas: 04 E 22 – 1780 mts
10 e 28 - 1195 mts
• Ultima perna desta etapa, como é longa nada como um presente pra todos nós – Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
• O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros fica no município de Alto Paraíso.
• Localizado às margens da rodovia GO-118 é um dos mais apreciados cartões-postais de Goiás.
• Sem dúvida é uma emoção boa, pena ser no virtual.
• Visitem este site http://www.cidadesdobrasil.com.br/turismo/turismo16.htm e vejam algumas coisas que se pode fazer na Chapada dos Viadeiros.
•
CURIOSIDADES :
• Formosa no mapa do Guia 4 Rodas nos dá a impressão que fica dentro do Distrito Federal, porém a mesma faz parte do estado de Goiás.
• Rio Preto, afluente do Rio Tocantins, comporta belíssimas cachoeiras e antigas formações rochosas de pura beleza; embora
límpidas, as águas possuem tonalidade escura.
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QUARTA ETAPA – DIA 10/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 8 - SWCW – SWPN
Cavalcante - Paranã
Distância: 73,9 nm
Tempo de Vôo: 0:34
Combustível: 7,7 gal
Proa: 358
Altitude: FL085
Cavalcante Destaques na Rota
• Nome : CAVALCANTE
• Latitude : 13º 45\' 56\" S
• Longitude: 47º 25\' 41\" W
• Prefixo : SWCW
• Altitude : 2625 pés
• Comprimento : 1000 mts
• Piso : Terra
• Sinalização : Não
• Pistas: 05 E 23
• O aeroporto de pista de pouso de Cavalcante é muito boa por ser de terra, dá-se a impressão que a mesma fica numa baixada.
• Cruzando a Serra da Contenda, que é a Divisão do estado de Goiás e Tocantins... Estamos agora na ROTA DO TOCANTINS... Rumo ao imenso Rio Tocantins
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QUARTA ETAPA –DIA 10/10/2009
Perna 9 - SWPN – SBPN
Paranã – Porto Nacional
Distância: 117,8 nm
Tempo de Vôo: 0:55
Combustível: 12,3 gal
Proa: 003
Altitude: FL 085
Paranã Destaques na Rota
• Nome : PARANÃ
• Latitude : 12º 37\' 09\" S
• Longitude: 47º 52\' 19\" W
• Prefixo : SWPN
• Altitude : 886 pés
• Comprimento : 1000 mts
• Piso : Cascalho
• Sinalização : Não
• Pistas: 14 E 32
• Antes de chegar até Porto Nacional para encontrarmos o Rio Tocantins, vamos cruzar 4 rios no caminhos, Rio São Valério, Rio Manoel Alves, Rio Surubim e por ultimo o Rio da Areias.
• Após cruzarmos o Rio Manoel Alves temos como referência visual a Rodovia Coluna Prestes.
• Ajustem NDB de PNC 395 para referência
RIO TOCANTINS E AEROPORTO DE PORTO NACIONAL
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QUINTA ETAPA – DIA 16/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 10 - SBPN – SWTC
Porto Nacional – Tocantínia
Distância: 68,1 nm
Tempo de Vôo: 0:31
Combustível: 7,1 gal
Proa: 016
Altitude: FL 085
Porto Nacional Destaques na Rota
• Nome : PORTO NACIONAL
• Latitude : 10º 43\' 00\" S
• Longitude : 48º 23\' 59\" W
• Prefixo : SBPN
• Altitude : 870 pés
• Comprimento : 1700 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 05 e 23
• COM: Rádio 125.90
• RDONAV: NDB PNC 395
VOR PNC 113.00
• Decolamos da pista 23 e curvamos a direita seguindo o leito do Rio Tocantins.
• PALMAS fica na nossa proa, um toque e arremetida é válido.
• Permanecemos seguindo visual o leito do Rio, após a cidade de PALMAS, temos a Reserva Biológica Serra do Lajeado. Na qual passa o Rio Lajeado, afluente do Tocantins.
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QUINTA ETAPA –DIA 16/10/2009
Perna 11 - SWTC – SWPA
Tocantínia – Pedro Afonso
Distância: 40,2 nm
Tempo de Vôo: 0:18
Combustível: 4,2 gal
Proa: 042
Altitude: FL 095
Porto Nacional Destaques na Rota
• Nome : PORTO NACIONAL
• Latitude : 10º 43\' 00\" S
• Longitude : 48º 23\' 59\" W
• Prefixo : SBPN
• Altitude : 870 pés
• Comprimento : 1700 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 05 e 23
• COM: Rádio 125.90
• RDONAV: NDB PNC 395
VOR PNC 113.00
• Decolamos da pista 23 e curvamos a direita seguindo o leito do Rio Tocantins.
• PALMAS fica na nossa proa, um toque e arremetida é válido.
• Permanecemos seguindo visual o leito do Rio, após a cidade de PALMAS, temos a Reserva Biológica Serra do Lajeado. Na qual passa o Rio Lajeado, afluente do Tocantins.
• Cruzando a cidade de Tocantinia a esquerda temos os territórios Indígenas Funil e Xerente
• Seguimos rio acima até Pedro Afonso.
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QUINTA ETAPA –DIA 16/10/2009
Perna 12 - SWPA – SBCI
Pedro Afonso – Carolina
Distância: 107,6 nm
Tempo de Vôo: 0:50
Combustível: 11,3 gal
Proa: 041
Altitude: FL 095
Pedro Afonso Destaques na Rota
• Nome : PEDRO AFONSO
• Latitude : 08º 58\' 45\" S
• Longitude : 48º 10\' 23\" W
• Prefixo : SWPA
• Altitude : 673 pés
• Comprimento : 1200 mts
• Piso : Cascalho
• Sinalização : Sim
• Pistas: 17 e 35
• Decolamos da pista 35, e mantemos este vôo direto para a proa de Carolina
• Alguns minutos se passam e o Rio Tocantins vai sumindo a nossa esquerda, só vamos voltá-lo a ver em Carolina.
• No meio do caminho a esquerda, temos o Parque Nacional dos Cráos, que se destaca por abrigar a Reserva Indígena Kraolândia.
•
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SEXTA ETAPA – DIA 17/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 13 - SBCI – SBIZ
Carolina – Imperatriz
Distância: 107,2 nm
Tempo de Vôo: 0:50
Combustível: 11,2
Proa: 019
Altitude: FL 055
Carolina Destaques na Rota
• Nome : CAROLINA
• Latitude : 07º 20\' 00\" S
• Longitude : 47º 26\' 00\" W
• Prefixo : SBCI
• Altitude : 565 pés
• Comprimento : 1800 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Não
• Pistas: 10 e 28
• COM: Rádio 126.60
• RDONAV: NDB CNA 330
VOR CNA 115.30
• Pista em uso é a 28.
• Seguimos proando a rodovia BR 010, até cruzarmos o Rio Tocantins e entrarmos mais uma vez no estado do Tocantins.
• Após a cidade de Tocantinópolis cruzaremos o Território Indígena Apinayé.
• Passando por Itaguatins retornamos ao estado do Maranhão, tendo como referência o auxílio NDB de Imperatriz, 390.
• Pouso na pista 25.
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SEXTA ETAPA –DIA 17/10/2009
Perna 14 - SBIZ – SBMA
Imperatriz – Marabá
Distância: 100,7 nm
Tempo de Vôo: 0:47
Combustível: 10,5 gal
Proa: 294
Altitude: 045
Imperatriz Destaques na Rota
• Nome : IMPERATRIZ
• Latitude : 05º 31\' 49\" S
• Longitude : 47º 27\' 28\" W
• Prefixo : SBIZ
• Altitude : 431 pés
• Comprimento : 1805 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 07 e 25
• COM: Rádio 125.90
• RDONAV: NDB MAR 370
VOR MAR 113.70
• Pista em uso 25.
• Após voarmos sempre proando norte chegaou a vez de curvarmos para o oeste, sentido Marabá.
• Mais uma vez deixamos o Maranhão e entramos no Estado do Tocantins. ( Já perdi a conta de quantas vezes disse Tocantins nesta rota ).
• Só que agora nosso destino é o estado do Pará.
• Se fossemos de carro daria exatos 212 km, mas por cima é mais prazeiroso.
• Auxilio NDB de MRB em 370
• Desta vez faremos o circuito de tráfego para pousamos na pista 07.
• FASTA SÓ UMA ETAPA.
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SÉTIMA ETAPA – DIA 23/10/2009 - Horário: 15:00 Hs
Perna 15 - SBMA – SBTU
Marabá – Tucuruí
Distância: 100,9 nm
Tempo de Vôo: 0:47
Combustível: 10,6 gal
Proa: 358
Altitude: FL 065
Marabá Destaques na Rota
• Nome : MARABÁ
• Latitude : 05º 22\' 03\" S
• Longitude : 47º 27\' 28\" W
• Prefixo : SBMA
• Altitude : 356 pés
• Comprimento : 2000 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 07 e 25
• COM: Rádio 125.70
• RDONAV: NDB YTZ 390
VOR YTZ 112.70
• Decola pista 07, com curva a esquerda.
• Nosso vôo é sobre a Represa de Tucuruí, que nos levará direto para o nosso destino.
• Cidades com nomes estranhos vão ficando para trás margeando o rio.
• Brejo do Meio, Muru-muru e Pau-Seco, e claro que também a cidade de Novo Repartimento.
• Auxilio NDB TUI 220
• Pouso na pista 20
CURIOSIDADES :
• Voarmos de dia acompanhando o rio nos garante a proa correta. Imaginem trocar a proa para Belém de 027 para 270?
• Este acidente ocorreu em setembro de 1989, no vôo 360 da Varig. O comandante era Cesár Augusto Garcez. Este vôo tinha como origem Marabá, e como destino Belém. 12 pessoas morreram.
O QUE ACONTECEU :
• Na hora dos ajustes dos instrumentos, o comandante ao invés de selecionar a rota 027, que os levaria para Belém, selecionou a rota 270. Devido a este erro, eles ficaram rodando no céu perdidos, fazendo com que todo o combustível da aeronave se queimasse, até que o Cmte. fosse obrigado a fazer um pouso forçado no meio da mata. Há relatos, que dizem que na hora do Checklist inicial, o Cmte. estava ouvindo o jogo das eliminatórias da copa do mundo. Em entrevista a revista Veja, os passageiros acostumados a fazerem aquele vôo disseram, que no meio da viagem já estavam ficando preocupados, pois uma viagem que durava em média 1 hora, estava durando quase 3 horas.
• Também há histórias que dizem que na hora de selecionar a frequência do ADF (automatic direction finder) ele selecionou uma estação de rádio AM, e que a agulha do ADF, teria apontado para uma outra direção.
• O piloto sobreviveu, mora atualmente nos EUA, e teve o brevê cassado.
• Uma das infelicidades desse vôo, foi a de que o Boeing 737-200 não possui EFIS, pois se ele o possuísse, o erro de sintonia do ADF não teria ocorrido, pois o EFIS já possui em seu banco de dados todos os NDB\'s da rota que vai se voar.
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SÉTIMA ETAPA –DIA 23/10/2009
Perna 16 - SBTU – SNBW
Tucuruí – Baião
Distância: 59,6 nm
Tempo de Vôo: 0:27
Combustível: 6,2 gal
Proa: 020
Altitude: FL 075
Tucuruí Destaques na Rota
• Nome : TUCURUÍ
• Latitude : 03º 46\' 49\" S
• Longitude : 49º 43\' 09\" W
• Prefixo : SBTU
• Altitude : 830 pés
• Comprimento : 2000 mts
• Piso : Concreto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 02 e 20
• COM: Rádio 128.10
• RDONAV: NDB TUI 220
VOR TUI 112.90
• Rodovia PA 156 e o rio são nossos auxílios visuais
• A esquerda do rio temos o território Indígena Trocará, e um pouco mais ao norte a direita temos o territórios dos índios Amambé.
• Um pista de grama nos aguarda em Baião.
• Faltam 110 mn até Belém, vai desistir?
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SÉTIMA ETAPA –DIA 23/10/2009
Perna 17 - SNBW – SBBE
Baião – Belém
Distância: 110,8 nm
Tempo de Vôo: 0:51
Combustível: 11,6 gal
Proa: 057
Altitude: FL 075
Baião Destaques na Rota
• Nome : BAIÃO
• Latitude : 02º 48\' 00\" S
• Longitude : 49º 40\' 00\" W
• Prefixo : SNBW
• Altitude : 105 pés
• Comprimento : 1600 mts
• Piso : Grama
• Sinalização : Não
• Pistas: 10 e 28
• O rio que nos acompanha deságua no Atlântico, formando na sua longa abertura de Bacia do Marajó.
• No través de Abaetuba, temos a nossa esquerda a Ilha do Marajó.
• Após 14 pernas temos como ultimo auxílio o NDB de BEL 250.
• Esperamos que controladores em Belém nos vetorem para a grande final.
TOTAL GERAL APROXIMADOS
PERNAS: 17
ETAPAS: 7
DISTÂNCIA TOTAL: 1.690,9 NM
COMBUSTÍVEL: 278,6 GAL
Primeira Etapa
02/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 1
SBSC – SBMT
Santa Cruz– Campo de Marte
Perna 2
SBMT – SBRP
Campo de Marte – Ribeirão Preto
SegundaEtapa
03/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 3
SBRP – SBUR
Ribeirão Preto – Uberaba
Perna 4
SBUR – SNAG
Uberaba – Araguari
Terceira Etapa
09/10/2009 - Time: 21:00 Hs
Perna 5
SNAG – SWUZ
Araguari - Luziania
Perna 6
SWUZ – SWFR
Luziânia – Formosa
Perna 7
SWFR – SWCW
Formosa – Cavalcante
Quarta Etapa
DIA 10/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 8
SWCW – SWPN
Cavalcante - Paranã
Perna 9
SWPN – SBPN
Paranã – Porto Nacional
Quinta Etapa
DIA 16/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 10
SBPN – SWTC
Porto Nacional – Tocantínia
Perna 11
SWTC – SWPA
Tocantínia – Pedro Afonso
Perna 12
SWPA – SBCI
Pedro Afonso – Carolina
Sexta Etapa DIA 17/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 13
SBCI – SBIZ
Carolina – Imperatriz
Perna 14
SBIZ – SBMA
Imperatriz – Marabá
Sétima Etapa
DIA 23/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 15
SBMA - SBTU
Marabá - Tucuruí
Perna 16
SBTU - SNBW
Tucuruí - Baião
Perna 17
SNBW - SBBE
Baião - Belém
Toda etapa tem mapa e as dicas para os vôos.
Prepare seu avião e venha sentir o prazer de participar e voar num Evento Histórico, onde iremos fazer a Rota do Tocantins. Rota está que era feita pelo pessoal do Correio Aéreo Nacional de 1935.
HISTÓRIA DO CORREIO AÉREO NACIONAL
A possibilidade de levar notícias, remédios, livros, tijolos, mantimentos, informações e muitos outros itens necessários para as pequenas comunidades era um sonho que deveria ser tornado realidade.
No dia 12 de junho de 1931, pilotando um Curtiss Fledgling K-263, os tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nelson Freire Lavanère Wanderley realizaram o vôo inaugural do então chamado Correio Aéreo Militar, que passou a se chamar Correio Aéreo Nacional, ou CAN, em 1941.
A viagem, hoje realizada em 45 minutos pelos jatos da aviação comercial, demorou cinco horas e vinte minutos, embora estivesse prevista para durar duas horas a menos.
FATOS DA ÉPOCA
No ano de 1931, Lysias Rodrigues foi encarregado de uma missão bastante importante, talvez nem ele imaginasse quanto e com tantas repercurssões por muitos anos.
A companhia aérea norte-americana Pan American Airways buscava diminuir o tempo de sua viagem entre Buenos Aires e Miami, que era feita pelo litoral brasileiro do Rio de Janeiro até Belém “pelo irregular arco de círculo que descreve a costa brasileira (...)”.
Um percurso pela corda desse arco talvez permitisse uma maior economia de tempo\", como ele mesmo explica em Roteiro do Tocantins.
A Panam operava no Brasil desde 1930, quando começou a voar a rota Brasil-Estados Unidos e incorporava a Nyrba do Brasil, transformando-a em Panair. Mesmo assim precisava da autorização do governo brasileiro para fazer o estudo, que a concedeu desde que um oficial aviador acompanhasse a missão.
O Correio Aéreo Francês e as aventuras de seus pilotos, cruzando desertos, cordilheiras e oceanos, faziam sonhar os pilotos brasileiros.
As façanhas se sucediam desde que as Linhas Aéreas Latécoère inauguraram, em 1919, a ligação França-Marrocos, logo conquistando novos destinos e fazendo a glória de seus pilotos.
Jean Mermoz foi um dos ídolos da nova geração de pilotos brasileiros nos anos 20.
A Rota
O Correio Aéreo Militar foi criado em 1931 e dez anos mais tarde passou a ser chamado de Correio Aéreo Nacional, o CAN, nome pelo qual ficou conhecido em todo o Brasil e é lembrado até hoje.Todos os vôos partiam do Rio de Janeiro e muitas rotas eram percorridas por seus pilotos - sendo a Rota do Tocantins a mais importante delas. Para refazer esse trajeto e contar a história desses aviadores, fundamentais para o Brasil Central, tomou-se por base o livro Roteiro do Tocantins, escrito pelo tenente Lysias Rodrigues em 1931. O livro de Lysias descreve a epopéia que foi a abertura da rota, e o primeiro vôo, realizado em 14 de novembro de 1935, do Rio de Janeiro ao Pará, passando por Luziânia, Formosa, Cavalcante, Peixe, Paranã, Porto Nacional, Tocantínia, Pedro Afonso, Carolina, Tocantinópolis, Imperatriz, Marabá, Tucuruí, Baião, Cametá e Belém.
O projeto inicial, que resultou no livro Nas Asas do Correio Aéreo foi estrategicamente dividido em três grandes etapas. Na primeira, Tania Carvalho, junto com o piloto Tadeu Gobbi, pousou em todas cidades da Rota buscando a memória do CAN em livros, depoimentos e, principalmente, na lembrança das pessoas. A maioria delas trouxe de volta nomes, datas e fatos, como se até hoje os pilotos do CAN ainda por lá pousassem. E assim provaram que a história estava viva e merecia ser contada. O fotógrafo Lalo de Almeida iniciou, a seguir, sua primeira rodada de captura de imagens: um mês a bordo do Maule (um monomotor), mostrando a visão que os pilotos da época do CAN tinham do Brasil - tanto do ar, quanto das pequenas cidades por onde passavam, pernoitavam e mantinham estreitas relações com as comunidades. São desta etapa visões de tirar o fôlego como as de Chapada dos Veadeiros. Mais importante ainda, Lalo de Almeida e o piloto Tadeu Gobbi prepararam-se para a terceira e mais decisiva fase da aventura: refazer, a bordo do Stearman, com apoio de um segundo avião, o Maule, a Rota do Tocantins.
O piloto Isio Bacaleinick, o grande idealizador do projeto, decolou do Campo dos Afonsos, no bairro de Marechal Hermes, no Rio de Janeiro, onde funcionava a Escola de Aviação, nos anos 30 e fez diversos vôos pela cidade, de onde partiam todos os aviões do CAN. Essa foi a introdução da viagem, feita em abril. Sair pelo Brasil afora aconteceu mesmo em junho, numa operação quase de guerra, que exigiu muitas vezes o apoio da FAB.Viajar pelo Brasil Central, seguir uma grande distância com o Stearman implicou numa extensa e constante atenção estratégica, já que a autonomia de vôo do belo aviãozinho vermelho é de duas horas e meia e as peças de reposição não mais existem. Houve momentos de desespero e de improviso, com pequenos acidentes e soluções quase milagrosas.
Na missão, Lysias Rodrigues teve como acompanhante o sargento Soriano Bastos. A viagem durou quatro dias, os dois enfrentando tempestades e pousos forçados, vendo pistas sendo abertas com facões quase na hora da descida. O avião era um Waco CSO monomotor, biplano, com dois comandos e duas nacelas. O bagageiro era pequeno e mal dava para acomodar a bagagem dos dois tripulantes, que podiam até viajar com macacões, roupas mais confortáveis, mas precisavam descer nas cidades impecáveis, de farda, botas lustradas, como convinha a militares na época. No entanto, era uma missão do Correio Aéreo, a primeira numa região completamente desprovida de comunicação, e o bagageiro viajava repleto de jornais, revistas e cartas. Além disso, uma caixa de ferramentas era equipamento fundamental. Dentro dela, martelo, pregos, chaves de fenda e alicates, além de tesoura, agulhas e pedaços de tela, importantes para eventuais reparos no motor ou no revestimento do avião, todo de tela.
Eduardo Gomes, o criador do CAN, disputou duas eleições com Getúlio Vargas. Hoje é homenageado em Manaus, tendo o Aeroporto Internacional de Manaus com o seu nome.
AGENDA
IMPORTANTE
LEIA ABAIXO AS INFORMAÇÕES PONTO A PONTO...
NÃO DEIXE DE LER...
PRIMEIRA ETAPA- 02/10/2009 - Time: 21:00 Hs
PERNA 1- SBSC - SBMT
Santa Cruz - Campo de Marte
Distância: 164,5 nm Direto
Tempo de Vôo: 1:15
Combustível: 19,2 gal
Proa: 277
Altitute: FL 105
MAPA
Campo dos Afonsos Destaques na Rota
• Nome: SANTA CRUZ – RJ
• Latitude: 22º 55\' 56\" S
• Longitude : 43º 43\' 08\" W
• Prefixo : SBSC
• Altitude : 110 pés
• Comprimento :10 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 05 e 23
• COM: Torre Santa Cruz 118.80
• RDONAV: NDB SCR 255
• Decolaremos e subiremos para o nivel 060 na proa 286 para Angra dos Reis.
• Após Angra dos Reis curva a direita proa 291 para Guaratinguetá.
• Restinga de Marambaia
• Voaremos abaixo do tubulão (Aerovias UW62 – UW63 – UA311 – UW64)
• Rio Paraiba
• Corredor Visual Vale do Paraíba
• Rodovia Dutra e Airton Senna
• Corredores Fox – Índia – Juliet
IMPORTANTE
FOI MUDADO O AERÓDROMO DE SAIDA, POIS EM CAMPO DOS AFONSOS USANDO O FLIGHT SIMULATOR 2002 A AERONAVE SIMPLESMENTE AFUNDA COMO SE ESTIVESSE NA ÁGUA.
CURIOSIDADES :
• No ano de 1971, a Academia da Força Aérea é definitivamente transferida do Campo dos Afonsos para Pirassununga, sendo o seu primeiro comandante o Brigadeiro-do-Ar Geraldo Labarth Lebre.
• Funcionando a plenos pulmões no Campo dos Afonsos, já no ano de 1942, tornava-se evidente que o local, dentro da área do Rio de Janeiro - então Distrito Federal - não reunia condições, quer topográficas, quer meteorológicas, para o desenvolvimento de uma Academia do Ar, devendo-se levar em conta, também, que o tráfego de aviões comerciais e a ausência de campos de emergência na área impunham sérias limitações à instrução.
• No dia 12 de junho de 1931, pilotando um Curtiss Fledgling K-263, os tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nelson Freire realizaram o vôo inaugural do então chamado Correio Aéreo Militar, que só passou a se chamar Correio Aéreo Nacional em 1941.
• Eles voaram do Rio para São Paulo transportando um mala postal. Dentro delas duas cartas.
• Segundo constam, e os livros registram, ao ver tão diminuta carga, um oficial comentou com Eduardo Gomes: \" Nem precisava um avião, bastava um pombo-correio.\"
PRIMEIRA ETAPA - 02/10/2009
PERNA 2- SBMT - SBRP
Campo de Marte - Ribeirão Preto
Distância: 164,5 nm Direto
Tempo de Vôo: 1:15
Combustível: 19,2 gal
Proa: 277
Altitute: FL 105
MAPA
Campo de Marte Destaques na Rota
• Nome : SAO PAULO MARTE - SP
• Latitude : 23º 30\' 31\" S
• Longitude : 46º 38\' 15\" W
• Prefixo : SBMT
• Altitude : 2369 pés
• Comprimento : 1600 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 12 E 30
• COM: Solo 121.60 - Torre Marte 118.70
• RDONAV: NDB MAE 260
• Aeroclube de São Paulo
• Corredores Juliet – Echo
• Pico do Jaraguá
• Complexo Anhanguera - Bandeirantes
• SDAA – Expo Áero Brasil – Centro Aeronáutico de Araras
• Academia da Força Aérea em Pirassununga – Área Restrita, Somente com Autorização
• Controle Academia a cargo do mestre José Olyntho
• Toque e Arremetida em SBYS
CURIOSIDADES :
• O AEROCLUBE DE SÃO PAULO ( http://www.aeroclubesp.com.br ), é a mais conceituada escola na formação de novos pilotos.
• Esta primeira etapa é dedicada ao mestre José Olyntho. É a maneira mais lógica de homenagear o amigo, pelo excelente trabalho que o mesmo faz com prazer aqui na Vatsim. Visite o site do Treinamento. Clique Aqui.
• O Curtis-Fleding-Chalanger (foto abaixo ) se prepara para o primeiro vôo do Correio Aéreo Militar, em 12 de junho de 1931.
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SEGUNDA ETAPA - DIA 03/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 3 - SBRP – SBUR
Ribeirão Preto – Uberaba
Distância: 82,2 nm
Tempo de Vôo: 0:38
Combustível: 8,7 gal
Proa: 010
Altitute: FL 065
MAPA
Ribeirão Preto Destaques na Rota
• Nome : RIBEIRÃO PRETO / Leite Lopes
• Latitude : 21º 8\' 9\" S
• Longitude : 47º 46\' 34\" W
• Prefixo : SBRP
• Altitude : 1802 pés
• Comprimento : 1800 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 18 E 36
• COM: Controle e Torre Ribeirão 118.00
• RDONAV: NDB RPR 330
• Ferroban acompanhando o trajeto até a divisa com o estado de Minas Gerais
• 23 Km – é a distância de Ribeirão Preto para Sertãozinho – capital do Hóquei
• Rio Grande separa os estados de São Paulo e Minas Gerais
CURIOSIDADES :
• Planadores e ultraleves em vôo de instrução próximo ao aeroporto.
• Ribeirão Preto é conhecida como capital do chopp... Não é difícil achar uma chopperia, com churrascaria e uma cervejaria tudo junto, num só estabelecimento.
• Contam que existe uma chopperia na cidade que a matéria prima vem direto da cervejaria, que fica atrás do estabelecimento... Vem através de dutos...
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SEGUNDA ETAPA - DIA 03/10/2009
Perna 4 - SBUR – SNAG
Uberaba - Araguari
Distância: 66,3 nm
Tempo de Vôo: 0:31
Combustível: 6,9 gal
Proa: 006
Altitute: FL 065
MAPA
Uberaba Destaques na Rota
• Nome : UBERABA
• Latitude : 19º 45\' 51\" S
• Longitude : 47º 57\' 56\" W
• Prefixo : SBUR
• Altitude : 2649 pés
• Comprimento : 1759 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 17 e 35
• COM: Torre Uberaba 118.50
• RDONAV: NDB URB 235
• Observar torres metálicas 70 M, com balizamento ‘a direita da pista 17.
• Ferroban e a BR 050 acompanham toda a rota
• Uberlândia, uma das principais cidades do triangulo mineiro ficará no nosso caminho.
• NDB ULD 350
CURIOSIDADES :
• Se perguntarem pros mineiros as cidades de Minas que começam com a letra B, ele com certeza vão brincar e responder que são, Berizonte, Beraba, Berlândia e a Bóstia de Araguari
• Numa aproximação noturna, há o risco de se confundir a iluminação da Avenida Nenê Sabino, á esquerda da pista 17 com o balizamento da mesma.
• Aeronaves e planadores em vôo de instrução próximo ao Aeroporto.
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TERCEIRA ETAPA – DIA 09/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 5 - SNAG – SWUZ
Araguari - Luziania
Distância: 145,2 nm
Tempo de Vôo: 1:07
Combustível: 15,2 gal
Proa: 022
Altitide: FL 075
Araguari Destaques na Rota
• Nome : ARAGUARI
• Latitude : 18º 40\' 03\" S
• Longitude : 48º 11\' 23\" W
• Prefixo : SNAG
• Altitude : 3107 pés
• Comprimento : 1500 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Não
• Pistas: 05 e 23
• Poderíamos seguir a BR 050 até Luziânia, para ficarmos visual com a rodovia, porém ela faz uma curva que fará nosso vôo ficar comprido.
• Rio Paranaíba divide o estado de Minas Gerais e Goiás
• A primeira cidade após decolarmos recebeu o nome de Amanhece
• É um longo caminho até a cidade de Luziânia, após Cameri nos resta admirar a paisagem da região centro oeste.
• Pires do Rio, cidadezinha que ficará no meio do caminho, não nos dá um auxilio sequer
• NDB LUZ 400 é o nosso destino
CURIOSIDADES :
• Araguari é conhecida pela sua festa de peão de boiadeiro, fazendo parte do circuito nacional de rodeio.
• Araguari fica precisos 41 Km ao norte de Uberlândia.
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TERCEIRA ETAPA – DIA 09/10/2009
Perna 6 - SWUZ – SWFR
Luziânia – Formosa
Distância: 55,4 nm
Tempo de Vôo: 0:25
Combustível: 5,8 gal
Proa: 059
Altitude: FL 075
Luziânia Destaques na Rota
• Nome : LUZIÂNIA
• Latitude : 16º 15\' 39\" S
• Longitude: 78º 58\' 09\" W
• Prefixo : SWUZ
• Altitude : 3269 pés
• Comprimento : 1200 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Não
• Pistas: 11 e 29
• RDONAV: NDB LUZ 400
• Aproando 059 pra Formosa cruzaremos o Rio São Bartolomeu e cruzaremos a ponta da Bacia do São Bartolomeu.
• Se prosseguíssemos a esquerda acompanhando o rio rumo á Brasília, iríamos direto pro Lago Paranoá.
• Mas continuemos a proa até o NDB de Formosa FRM 210.
CURIOSIDADES :
• A rodovia BR 020 que liga Formosa a Brasília é também conhecida como Brasília – Fortaleza.
• Brasília está com os braços abertos para que se quiséssemos dar um toque e arremetida, porém poderíamos pegar algum tráfego fazendo com que nosso vôo demorasse mais do que esperado.
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TERCEIRA ETAPA –DIA 09/10/2009
Perna 7 - SWFR – SWCW
Formosa – Cavalcante
Distância: 107,6 nm
Tempo de Vôo: 0:50
Combustível: 11,3 gal
Proa: 016
Altitude: FL 085
Formosa Destaques na Rota
• Nome : FORMOSA
• Latitude : 15º 33\' 20\" S
• Longitude: 47º 20\' 41\" W
• Prefixo : SWFR
• Altitude : 3166 pés
• Comprimento : 1780 e 1195 mts
• Piso : Cascalho
• Sinalização : Não
• Pistas: 04 E 22 – 1780 mts
10 e 28 - 1195 mts
• Ultima perna desta etapa, como é longa nada como um presente pra todos nós – Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
• O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros fica no município de Alto Paraíso.
• Localizado às margens da rodovia GO-118 é um dos mais apreciados cartões-postais de Goiás.
• Sem dúvida é uma emoção boa, pena ser no virtual.
• Visitem este site http://www.cidadesdobrasil.com.br/turismo/turismo16.htm e vejam algumas coisas que se pode fazer na Chapada dos Viadeiros.
•
CURIOSIDADES :
• Formosa no mapa do Guia 4 Rodas nos dá a impressão que fica dentro do Distrito Federal, porém a mesma faz parte do estado de Goiás.
• Rio Preto, afluente do Rio Tocantins, comporta belíssimas cachoeiras e antigas formações rochosas de pura beleza; embora
límpidas, as águas possuem tonalidade escura.
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QUARTA ETAPA – DIA 10/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 8 - SWCW – SWPN
Cavalcante - Paranã
Distância: 73,9 nm
Tempo de Vôo: 0:34
Combustível: 7,7 gal
Proa: 358
Altitude: FL085
Cavalcante Destaques na Rota
• Nome : CAVALCANTE
• Latitude : 13º 45\' 56\" S
• Longitude: 47º 25\' 41\" W
• Prefixo : SWCW
• Altitude : 2625 pés
• Comprimento : 1000 mts
• Piso : Terra
• Sinalização : Não
• Pistas: 05 E 23
• O aeroporto de pista de pouso de Cavalcante é muito boa por ser de terra, dá-se a impressão que a mesma fica numa baixada.
• Cruzando a Serra da Contenda, que é a Divisão do estado de Goiás e Tocantins... Estamos agora na ROTA DO TOCANTINS... Rumo ao imenso Rio Tocantins
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QUARTA ETAPA –DIA 10/10/2009
Perna 9 - SWPN – SBPN
Paranã – Porto Nacional
Distância: 117,8 nm
Tempo de Vôo: 0:55
Combustível: 12,3 gal
Proa: 003
Altitude: FL 085
Paranã Destaques na Rota
• Nome : PARANÃ
• Latitude : 12º 37\' 09\" S
• Longitude: 47º 52\' 19\" W
• Prefixo : SWPN
• Altitude : 886 pés
• Comprimento : 1000 mts
• Piso : Cascalho
• Sinalização : Não
• Pistas: 14 E 32
• Antes de chegar até Porto Nacional para encontrarmos o Rio Tocantins, vamos cruzar 4 rios no caminhos, Rio São Valério, Rio Manoel Alves, Rio Surubim e por ultimo o Rio da Areias.
• Após cruzarmos o Rio Manoel Alves temos como referência visual a Rodovia Coluna Prestes.
• Ajustem NDB de PNC 395 para referência
RIO TOCANTINS E AEROPORTO DE PORTO NACIONAL
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QUINTA ETAPA – DIA 16/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 10 - SBPN – SWTC
Porto Nacional – Tocantínia
Distância: 68,1 nm
Tempo de Vôo: 0:31
Combustível: 7,1 gal
Proa: 016
Altitude: FL 085
Porto Nacional Destaques na Rota
• Nome : PORTO NACIONAL
• Latitude : 10º 43\' 00\" S
• Longitude : 48º 23\' 59\" W
• Prefixo : SBPN
• Altitude : 870 pés
• Comprimento : 1700 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 05 e 23
• COM: Rádio 125.90
• RDONAV: NDB PNC 395
VOR PNC 113.00
• Decolamos da pista 23 e curvamos a direita seguindo o leito do Rio Tocantins.
• PALMAS fica na nossa proa, um toque e arremetida é válido.
• Permanecemos seguindo visual o leito do Rio, após a cidade de PALMAS, temos a Reserva Biológica Serra do Lajeado. Na qual passa o Rio Lajeado, afluente do Tocantins.
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QUINTA ETAPA –DIA 16/10/2009
Perna 11 - SWTC – SWPA
Tocantínia – Pedro Afonso
Distância: 40,2 nm
Tempo de Vôo: 0:18
Combustível: 4,2 gal
Proa: 042
Altitude: FL 095
Porto Nacional Destaques na Rota
• Nome : PORTO NACIONAL
• Latitude : 10º 43\' 00\" S
• Longitude : 48º 23\' 59\" W
• Prefixo : SBPN
• Altitude : 870 pés
• Comprimento : 1700 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 05 e 23
• COM: Rádio 125.90
• RDONAV: NDB PNC 395
VOR PNC 113.00
• Decolamos da pista 23 e curvamos a direita seguindo o leito do Rio Tocantins.
• PALMAS fica na nossa proa, um toque e arremetida é válido.
• Permanecemos seguindo visual o leito do Rio, após a cidade de PALMAS, temos a Reserva Biológica Serra do Lajeado. Na qual passa o Rio Lajeado, afluente do Tocantins.
• Cruzando a cidade de Tocantinia a esquerda temos os territórios Indígenas Funil e Xerente
• Seguimos rio acima até Pedro Afonso.
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QUINTA ETAPA –DIA 16/10/2009
Perna 12 - SWPA – SBCI
Pedro Afonso – Carolina
Distância: 107,6 nm
Tempo de Vôo: 0:50
Combustível: 11,3 gal
Proa: 041
Altitude: FL 095
Pedro Afonso Destaques na Rota
• Nome : PEDRO AFONSO
• Latitude : 08º 58\' 45\" S
• Longitude : 48º 10\' 23\" W
• Prefixo : SWPA
• Altitude : 673 pés
• Comprimento : 1200 mts
• Piso : Cascalho
• Sinalização : Sim
• Pistas: 17 e 35
• Decolamos da pista 35, e mantemos este vôo direto para a proa de Carolina
• Alguns minutos se passam e o Rio Tocantins vai sumindo a nossa esquerda, só vamos voltá-lo a ver em Carolina.
• No meio do caminho a esquerda, temos o Parque Nacional dos Cráos, que se destaca por abrigar a Reserva Indígena Kraolândia.
•
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SEXTA ETAPA – DIA 17/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 13 - SBCI – SBIZ
Carolina – Imperatriz
Distância: 107,2 nm
Tempo de Vôo: 0:50
Combustível: 11,2
Proa: 019
Altitude: FL 055
Carolina Destaques na Rota
• Nome : CAROLINA
• Latitude : 07º 20\' 00\" S
• Longitude : 47º 26\' 00\" W
• Prefixo : SBCI
• Altitude : 565 pés
• Comprimento : 1800 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Não
• Pistas: 10 e 28
• COM: Rádio 126.60
• RDONAV: NDB CNA 330
VOR CNA 115.30
• Pista em uso é a 28.
• Seguimos proando a rodovia BR 010, até cruzarmos o Rio Tocantins e entrarmos mais uma vez no estado do Tocantins.
• Após a cidade de Tocantinópolis cruzaremos o Território Indígena Apinayé.
• Passando por Itaguatins retornamos ao estado do Maranhão, tendo como referência o auxílio NDB de Imperatriz, 390.
• Pouso na pista 25.
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SEXTA ETAPA –DIA 17/10/2009
Perna 14 - SBIZ – SBMA
Imperatriz – Marabá
Distância: 100,7 nm
Tempo de Vôo: 0:47
Combustível: 10,5 gal
Proa: 294
Altitude: 045
Imperatriz Destaques na Rota
• Nome : IMPERATRIZ
• Latitude : 05º 31\' 49\" S
• Longitude : 47º 27\' 28\" W
• Prefixo : SBIZ
• Altitude : 431 pés
• Comprimento : 1805 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 07 e 25
• COM: Rádio 125.90
• RDONAV: NDB MAR 370
VOR MAR 113.70
• Pista em uso 25.
• Após voarmos sempre proando norte chegaou a vez de curvarmos para o oeste, sentido Marabá.
• Mais uma vez deixamos o Maranhão e entramos no Estado do Tocantins. ( Já perdi a conta de quantas vezes disse Tocantins nesta rota ).
• Só que agora nosso destino é o estado do Pará.
• Se fossemos de carro daria exatos 212 km, mas por cima é mais prazeiroso.
• Auxilio NDB de MRB em 370
• Desta vez faremos o circuito de tráfego para pousamos na pista 07.
• FASTA SÓ UMA ETAPA.
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SÉTIMA ETAPA – DIA 23/10/2009 - Horário: 15:00 Hs
Perna 15 - SBMA – SBTU
Marabá – Tucuruí
Distância: 100,9 nm
Tempo de Vôo: 0:47
Combustível: 10,6 gal
Proa: 358
Altitude: FL 065
Marabá Destaques na Rota
• Nome : MARABÁ
• Latitude : 05º 22\' 03\" S
• Longitude : 47º 27\' 28\" W
• Prefixo : SBMA
• Altitude : 356 pés
• Comprimento : 2000 mts
• Piso : Asfalto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 07 e 25
• COM: Rádio 125.70
• RDONAV: NDB YTZ 390
VOR YTZ 112.70
• Decola pista 07, com curva a esquerda.
• Nosso vôo é sobre a Represa de Tucuruí, que nos levará direto para o nosso destino.
• Cidades com nomes estranhos vão ficando para trás margeando o rio.
• Brejo do Meio, Muru-muru e Pau-Seco, e claro que também a cidade de Novo Repartimento.
• Auxilio NDB TUI 220
• Pouso na pista 20
CURIOSIDADES :
• Voarmos de dia acompanhando o rio nos garante a proa correta. Imaginem trocar a proa para Belém de 027 para 270?
• Este acidente ocorreu em setembro de 1989, no vôo 360 da Varig. O comandante era Cesár Augusto Garcez. Este vôo tinha como origem Marabá, e como destino Belém. 12 pessoas morreram.
O QUE ACONTECEU :
• Na hora dos ajustes dos instrumentos, o comandante ao invés de selecionar a rota 027, que os levaria para Belém, selecionou a rota 270. Devido a este erro, eles ficaram rodando no céu perdidos, fazendo com que todo o combustível da aeronave se queimasse, até que o Cmte. fosse obrigado a fazer um pouso forçado no meio da mata. Há relatos, que dizem que na hora do Checklist inicial, o Cmte. estava ouvindo o jogo das eliminatórias da copa do mundo. Em entrevista a revista Veja, os passageiros acostumados a fazerem aquele vôo disseram, que no meio da viagem já estavam ficando preocupados, pois uma viagem que durava em média 1 hora, estava durando quase 3 horas.
• Também há histórias que dizem que na hora de selecionar a frequência do ADF (automatic direction finder) ele selecionou uma estação de rádio AM, e que a agulha do ADF, teria apontado para uma outra direção.
• O piloto sobreviveu, mora atualmente nos EUA, e teve o brevê cassado.
• Uma das infelicidades desse vôo, foi a de que o Boeing 737-200 não possui EFIS, pois se ele o possuísse, o erro de sintonia do ADF não teria ocorrido, pois o EFIS já possui em seu banco de dados todos os NDB\'s da rota que vai se voar.
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SÉTIMA ETAPA –DIA 23/10/2009
Perna 16 - SBTU – SNBW
Tucuruí – Baião
Distância: 59,6 nm
Tempo de Vôo: 0:27
Combustível: 6,2 gal
Proa: 020
Altitude: FL 075
Tucuruí Destaques na Rota
• Nome : TUCURUÍ
• Latitude : 03º 46\' 49\" S
• Longitude : 49º 43\' 09\" W
• Prefixo : SBTU
• Altitude : 830 pés
• Comprimento : 2000 mts
• Piso : Concreto
• Sinalização : Sim
• Pistas: 02 e 20
• COM: Rádio 128.10
• RDONAV: NDB TUI 220
VOR TUI 112.90
• Rodovia PA 156 e o rio são nossos auxílios visuais
• A esquerda do rio temos o território Indígena Trocará, e um pouco mais ao norte a direita temos o territórios dos índios Amambé.
• Um pista de grama nos aguarda em Baião.
• Faltam 110 mn até Belém, vai desistir?
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SÉTIMA ETAPA –DIA 23/10/2009
Perna 17 - SNBW – SBBE
Baião – Belém
Distância: 110,8 nm
Tempo de Vôo: 0:51
Combustível: 11,6 gal
Proa: 057
Altitude: FL 075
Baião Destaques na Rota
• Nome : BAIÃO
• Latitude : 02º 48\' 00\" S
• Longitude : 49º 40\' 00\" W
• Prefixo : SNBW
• Altitude : 105 pés
• Comprimento : 1600 mts
• Piso : Grama
• Sinalização : Não
• Pistas: 10 e 28
• O rio que nos acompanha deságua no Atlântico, formando na sua longa abertura de Bacia do Marajó.
• No través de Abaetuba, temos a nossa esquerda a Ilha do Marajó.
• Após 14 pernas temos como ultimo auxílio o NDB de BEL 250.
• Esperamos que controladores em Belém nos vetorem para a grande final.
TOTAL GERAL APROXIMADOS
PERNAS: 17
ETAPAS: 7
DISTÂNCIA TOTAL: 1.690,9 NM
COMBUSTÍVEL: 278,6 GAL
Primeira Etapa
02/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 1
SBSC – SBMT
Santa Cruz– Campo de Marte
Perna 2
SBMT – SBRP
Campo de Marte – Ribeirão Preto
SegundaEtapa
03/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 3
SBRP – SBUR
Ribeirão Preto – Uberaba
Perna 4
SBUR – SNAG
Uberaba – Araguari
Terceira Etapa
09/10/2009 - Time: 21:00 Hs
Perna 5
SNAG – SWUZ
Araguari - Luziania
Perna 6
SWUZ – SWFR
Luziânia – Formosa
Perna 7
SWFR – SWCW
Formosa – Cavalcante
Quarta Etapa
DIA 10/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 8
SWCW – SWPN
Cavalcante - Paranã
Perna 9
SWPN – SBPN
Paranã – Porto Nacional
Quinta Etapa
DIA 16/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 10
SBPN – SWTC
Porto Nacional – Tocantínia
Perna 11
SWTC – SWPA
Tocantínia – Pedro Afonso
Perna 12
SWPA – SBCI
Pedro Afonso – Carolina
Sexta Etapa DIA 17/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 13
SBCI – SBIZ
Carolina – Imperatriz
Perna 14
SBIZ – SBMA
Imperatriz – Marabá
Sétima Etapa
DIA 23/10/2009 - Horário: 21:00 Hs
Perna 15
SBMA - SBTU
Marabá - Tucuruí
Perna 16
SBTU - SNBW
Tucuruí - Baião
Perna 17
SNBW - SBBE
Baião - Belém
Toda etapa tem mapa e as dicas para os vôos.
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